01.
Tupa Doba; 02. Agradecimento a Oduwa; 03. Agradecimento a Deus da terra;
04.Hino dos Karibokas; 05. Lá vem o Urukã; 06. Pajelança com Pajé Morungá;
07.Adupe Mi Nhanderu; 08. Tie Teramori; 09. Irapuã ajuda Makunã; 10. Hino dos
voluntários; 11. Karibokas do Brasil; 12. Caboclas; 13. Nós somos da aldeia do
Tupã; 14. Laguna na Aldeia; 15. Somos índios Karibokas; 16. Canto de Guerra;
17. Canto de enterro;
Para
nós da Ayom Records, foi uma grata e maravilhosa supresa quando soubemos da
existência de uma tribo indígena que praticava a Umbanda e que era formada por
indivíduos mestiços.
Porque a história do Movimento Umbandista possui um foco muito evidente e direcionado às matrizes africanas (tais como as Umbandas conhecidas como Omolokô, Umbanda Traçada, Umbandomblé, Candomblé de Caboclo e outras) ou européias (Umbanda Cristã, a Umbanda de Zélio de Morais, Umbandek, Umbanda Branca, etc).
Há pouquíssimas evidencias da matriz indígena da Umbanda, além dos ritos conhecidos como encantarias: Juremas e Catimbós, que apesar de terem nomes diferentes possuem uma ritualística muito próxima da Umbanda que se pratica em todo o Brasil.
A Umbanda é mestiça. Os Karibokas são mestiços. E que embora mestiços, não abrem mão de sua ascendência e resistência indígena. É interessante ouvir seus rituais e observar pontos clássicos dos terreiros cantados com Maracás e na batida característica dos povos indígenas, com o pé no chão e o cântico monocórdico. Além dos Maracás se utilizam de atabaques tocados em ritmos como o Toruá, Ijexá e Arrebate. Falam o dialeto Orubak, língua também mestiçada de Tupi, português e yorubá.
O Pajé Laguna dá um grande exemplo de dedicação e força no comando de sua tribo e na condução dos rituais e cânticos de sua tradição da vertente de Umbanda que pratica, que possui muito mais que 100 anos de idade.
Neste primeiro volume, apresentamos os cânticos tradicionais desse povo que traz uma aproximação evidente com outras tradições religiosas do Brasil, utilizando palavras e ritmos que existem nos cultos das nações Nagô e Angola. Seus cânticos contam a história de seus antepassados, por onde passaram, por onde viveram, suas guerras e seus mortos. Cantam para seus protetores, os índios das matas e seus guardiõ es.
Num segundo volume, traremos um ritual ao vivo da chamada Umbanda Nata ou Nativa. Um registro raríssimo desse braço da Umbanda que é, antes de tudo, mestiça, mas que possui sua direção e sua estrela nas entidades brasileiríssimas de nossos terreiros, nossos Caboclos!
E salve os Karibokas!
William de Ayrá (Mestre Obashanan)
Porque a história do Movimento Umbandista possui um foco muito evidente e direcionado às matrizes africanas (tais como as Umbandas conhecidas como Omolokô, Umbanda Traçada, Umbandomblé, Candomblé de Caboclo e outras) ou européias (Umbanda Cristã, a Umbanda de Zélio de Morais, Umbandek, Umbanda Branca, etc).
Há pouquíssimas evidencias da matriz indígena da Umbanda, além dos ritos conhecidos como encantarias: Juremas e Catimbós, que apesar de terem nomes diferentes possuem uma ritualística muito próxima da Umbanda que se pratica em todo o Brasil.
A Umbanda é mestiça. Os Karibokas são mestiços. E que embora mestiços, não abrem mão de sua ascendência e resistência indígena. É interessante ouvir seus rituais e observar pontos clássicos dos terreiros cantados com Maracás e na batida característica dos povos indígenas, com o pé no chão e o cântico monocórdico. Além dos Maracás se utilizam de atabaques tocados em ritmos como o Toruá, Ijexá e Arrebate. Falam o dialeto Orubak, língua também mestiçada de Tupi, português e yorubá.
O Pajé Laguna dá um grande exemplo de dedicação e força no comando de sua tribo e na condução dos rituais e cânticos de sua tradição da vertente de Umbanda que pratica, que possui muito mais que 100 anos de idade.
Neste primeiro volume, apresentamos os cânticos tradicionais desse povo que traz uma aproximação evidente com outras tradições religiosas do Brasil, utilizando palavras e ritmos que existem nos cultos das nações Nagô e Angola. Seus cânticos contam a história de seus antepassados, por onde passaram, por onde viveram, suas guerras e seus mortos. Cantam para seus protetores, os índios das matas e seus guardiõ es.
Num segundo volume, traremos um ritual ao vivo da chamada Umbanda Nata ou Nativa. Um registro raríssimo desse braço da Umbanda que é, antes de tudo, mestiça, mas que possui sua direção e sua estrela nas entidades brasileiríssimas de nossos terreiros, nossos Caboclos!
E salve os Karibokas!
William de Ayrá (Mestre Obashanan)
AYOM
- Editora e Gravadora - Valorizando as raízes afro-brasileiras:
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