
Muitos ocidentais não veem nada de muito profundo nesse conto, mas é interessante como a própria história do ceticismo filosófico no Ocidente se alinha bastante com ele...
O ceticismo filosófico é a ideia que, embora possamos ter um grande número de crenças, de fato sabemos muito pouco, ou nada – certamente bem menos do que supomos que sabemos. Uma dúvida razoável é sempre bem vinda, mas alguns céticos entraram em verdadeiros extremos de sua própria lógica cética.
[1] Uma interpretação mais aprofundada desse tipo de conto provavelmente nos levará a conclusão de que a realidade está em constante mutação, e que embora não sejamos os mesmos de 15 anos atrás, talvez nem os mesmos de ontem à noite, certamente existimos. Obs: há muitos sites (como este do link acima) que falam sobre este conto sem determinar ao certo sua origem. Embora ele certamente possa ter sido passado adiante (oralmente) pelos zen-budistas, tudo indica que sua origem remete ao sábio taoista Chuang Tzu.

Nenhum comentário:
Postar um comentário