por Ted Benati
Para você é difícil ou fácil trabalhar com a caridade?
Caridade é um sentimento ou uma ação altruísta de ajuda a alguém sem busca de qualquer recompensa.
Eu pelo menos não busco nada quando estou ou estava trabalhando com caridade, nem julgar.
Entregar comida aos famintos, cobertores a quem passa frio, um sorriso e conversar com quem está só, ajudar animais machucados, tudo isso é notável indicador de elevação moral e uma das práticas que mais caracterizam a essência boa do ser humano, sendo, em alguns casos, chamada de ajuda humanitária.
Mas se sua elevação moral está crescendo, por que falar tão mal do seu próximo?
A prática da caridade é Termos afins: Amor ao próximo; bondade; indulgência; perdão; compaixão.
Nem tudo são flores como sempre imaginamos. Aceitar a ingratidão familiar é para poucas pessoas já com índole forte nessa direção do bem, mas para quem tentar a pratica da caridade ainda por responsabilidade (direção da mente) e não por Amor (coração) sempre terás problemas familiares e com outros a sua volta.
Já repararam que as pessoas que menos temos contato são as mais legais e aquelas no qual convivemos são as que temos mais problemas e divergências de opiniões?
Por isso aceitar quem está do seu lado falando de você pode ser uma pedra no seu sapato se não estás preparado. E eu não estou! Ninguém está! Pois essa vida é feita disso, aprender a lidar com o ser humano, a lidar com pessoas.
Segundo o Espiritismo
A doutrina espírita entende a caridade como um dever moral de todo homem e que não se resume apenas ao auxílio material. No Livro dos espíritos, item 886, Allan Kardec pergunta aos espíritos superiores:
"886. Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições dos outros, perdão das ofensas."
Segundo o Catolicismo
É um sentimento que pode ter dois sentidos, o sentimento para si mesmo, e ao próximo.
O Cristianismo afirma que a caridade é o "amar ao próximo como a si mesmo".
Trabalhar com a caridade, quem tanto preza essa palavra e por anos se esforça para fazer sua parte planetária já deveria ter aprendido que não se deve falar mal de seu próximo, de seus amigos, aliados, companheiros, irmãos terrenos e irmãos de fé que trabalham na mesma casa, igreja ou centro espírita que você.
É fácil julgar aquele que não faz o mesmo que você. É fácil se reunir para falar do outro que não se esforça igual a você. O difícil é ouvir das pessoas que estão do seu lado no mesmo barco. Se for para eu entrar nessa sintonia de julgamentos prefiro me afastar e depois retornar quantas vezes for preciso.
Quem trabalha com a caridade sofrerá mudanças internas e psicológicas, e aceitar que seu “muito próximo” fale de você será uma dessas mudanças que terás que enfrentar.
Somos humanos e isso é aceitável, a insatisfação das pessoas é aceitável. Mas viver com isso o tempo todo em volta de você não dá. Julgue apenas algo construtivo entre seus colegas.
Já nascemos com um propósito de aceitar sua família como ela é, de lutar dentro de uma família as barreiras e conflitos que nelas existam.
Desculpe-me se não estou preparado para tal convivência, mas preciso ausentar-me por um período e olhar outros prismas, pois se for pra assistir seus aliados te julgarem tanto, não vejo diferença entre os que buscam santidade e os ateus.
Quando quiser julgar ou falar de alguém, veja sempre dessa forma: Se o que fala é VERDADE, se o que fala tem BONDADE e se o que fala tem UTILIDADE para quem ouve.
Senão, meu caro colega, nada adianta você se esforçar na caridade para com seu próximo se ainda não aprendeu a lidar consigo mesmo. A caridade também é para corrigir nossos erros.
As palavras pronunciadas são o que seu coração sente e sua mente pensa.
Evite a qualquer custo julgar o seu próximo. Não crie contendas desnecessárias.
Se liberte e me ensine,
Ted Benati
Ted Benati
Muito bem colocado.
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