sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um brasileiro digno de se apreciar, Huberto Rohden.





Esse falecido catarinense que deixou como herança a Fundação Brasilia (não confundam com a pocilga dos políticos), teve a capacidade de dar aulas de metafísica na Universidade de Calcutá na Índia, e posteriormente Harvard nos USA. Os dignos leitores seriam capazes de imaginar o que significa dar aulas de metafísica para hindus? A própria vida dos hindus é transcendência da própria metafísica... E, o que significa metafísica? Significa tudo aquilo que está além das ciências comprováveis pela física acadêmica, e passaria ao campo da imponderabilidade... A obra mais importante desse ilustre brasileiro em minha modesta opinião é o livro: - " Assim Dizia O Mestre", comentários esotéricos da mensagem velada de Jesus Cristo. E, por que velada? Por que o Mestre Jesus possuia uma doutrina destinada as massas ignaras, entretanto muito importantes, e outra aos iniciados que eram os seus apóstolos e discípulos diretos. Essa última doutrina, representada no novo testamento baseava-se em alegorias e parábolas, que mal interpretadas resultou nessa confusão doutrinária e infinidade de seitas originadas do cristianismo esotérico original.
Do cristianismo, e outras religiões,todos sem excessão temos compulsão em responder a três perguntas que ficam espicaçando nosso espírito, mesmo inconscientemente: - De onde viemos, O que fazemos aqui e para Onde iremos após a morte?
As respostas deixarei para a curiosidade dos leitores, porquê assim como é para mim um desafio pessoal respondê-las, deverá ser para os leitores também, e as conclusões as indagações significa a escalada da grande montanha.

Outro incômodo que normalmente perturba nossas almas é que somos seres gregários e temos a necessidade de viver em comunidades com mentes afins, e aí começam os nossos intrincados problemas... Desse incômodo somos levados a procurar instuições como: Escolas, empresas, clubes, torcidas,  amigos, religiões e outras formas de vivermos em juntos. No caráter humano existem três necessidades básicas que impulsionam as pessoas sempre adiante, e são: O Sexo, O Poder E As Riquezas, e ao vivermos em comunidade somos afetados pelas ilusões desses falsos significados de felicidade. O amor nos conduz ao apego exagerado, as fantasias e aos devaneios, o poder nos corrompe, e as riquezas são os anéis que adornavam nossos dedos e que um dia se transformarão em pó (metáfora).

Ao lembrarmos da trajetória de nossas vidas, quantas vezes nos defrontamos com competidores sempre objetivando usar nossas cabeças como trampolim para se impulsionarem em prol de suas metas... Essa agressividade advém do nosso ego animal, que ao longo de milhões de anos ficou sujeito a sobrevivência do mais apto e mais forte, lei número um de eventual permanência na natureza. E, o que devemos sentir por essas pessoas que não medem esforços para atingir objetivos mesquinhos, emocionais e materiais em suas vidas? Comiseração... Ainda poderia substituir por um termo mais delicado: Compaixão... E, porque devemos esses sentimentos de piedade? Por que a Lei do Karma de justiça e misericórdia, os apanharão no devido tempo e os farão pagar cada centimo do sofrimento que aplicaram aos outros.
O objetivo da humanidade é retornar a Deus e se tornar unidade em consciência novamente.


Aloisio Santos frc  



Huberto Rohden (São Ludgero, 31 de dezembro de 1893 — São Paulo, 7 de outubro de 1981) foi um filósofo, educador e teólogo catarinense, radicado em São Paulo. Filho de Johannes Rohden e de Anna Locks.
Precursor do espiritualismo universalista, escreveu mais de 100 obras (ao final da vida, condensadas em 65 livros), onde franqueou leitura ecumênica de temáticas espirituais e abordagem espiritualista de questões pertinentes à Pedagogia, Ciência e Filosofia, enfatizando o autoconhecimento, auto-educação e a auto-realização. Propositor da filosofia univérsica, por meio da qual defendia a harmonia cósmica e a cosmocracia: autogoverno pelas leis éticas universais, conexão do ser humano com a consciência coletiva do universo e florescimento da essência divina do indivíduo, reconhecendo que deve assumir as conseqüências dos atos e buscar a reforma íntima, sem atribuir à autoridade eclesiástica o poder de eliminar os débitos morais do fiel.
Saiba mais em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Huberto_Rohden

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