sábado, 27 de março de 2010

O Indigente e o Suicida




Quais as relações que podemos visualizar nas situações entre o indigente e o suicida? É, um artigo sem dúvida muito difícil de se escrever... Corremos o risco de estabelecer julgamentos e pagarmos sob as duras penas kármicas. Pessoalmente, confesso que ambas sempre me atemorizaram desde pequenino. Os indigentes, porque os via vagarem pelas ruas e avenidas, dormindo ao relento nas madrugadas gélidas da cidade, algumas vezes embriagados e com um mau cheiro insuportável. Vivem de esmolas e da cata de alimentos nos lixos e, incrivelmente observamos cães de madames que levam uma vida sofisticada comparada a deles. Os suicidas, porque observei casos com parentes distantes, amigos e conhecidos, e não houve como me tornar insensível e amedrontado. Encontrei pessoas ao longo de minha vida com tamanha autosuficiência que afirmaram que ambas as situações, jamais aconteceriam com elas. Essas então, me atemorizavam ainda mais, porque me faziam sentir um anão, e nunca descartei a possibilidade de ser conduzido a uma ou outra vicissitude. O indigente renunciou a um condicionamento que julgamos uma vida normal, mas ainda assim continua vivo no corredor da morte, assim como nós. O suicida é vulgarmente tachado de covarde, por esses mesmos autosuficientes e renunciou a existência. O meu ponto de vista é que a contrapartida seria: - Haja coragem e valentia para determinadas formas de suicídio! Uma vez perguntei a um rabino o que estaria destinado aos suicidas depois da morte? E, esse clérigo judeu em sua misericórdia me disse que: - uma pessoa ao chegar ao ponto de pensar no suicídio, ou então consumá-lo, há muito está longe de uma mente normal, equilibrada e que acreditava em certo indulto das leis divinas. Sei de alguns casos de pessoas consideradas ricas ou milionárias que se suicidaram; não são somente as condições sociais que devem ser responsabilizadas. A sociedade humana é insensível em relação a esses pobres miseráveis de corpos e espíritos, e a maioria desconhece que a depressão, ansiedade e estresse, são os dispositivos que os conduziram a esses tristes fins. Esses são os aspectos considerados pela medicina, após os desgastes neurovegetativos provocados por frustrações, desilusões e mazelas que aparecem no meio da jornada. Ao abordarmos esses dois casos existenciais, podemos notar que a distancia que estabeleceram de uma possível fé em Deus, e o afastamento das práticas espirituais, deu guarida as energias negativas do plano invisível que se apoderaram deles. Essas possessões e obsessões seriam rapidamente descartadas pelos cientistas, que não acreditam em nada que não possam provar através de experimentos, mas a ciência ainda não providenciou meios eficazes de curar determinados casos de esquizofrenias, neuroses, psicoses e ainda continuam a tatear no escuro da mente e do cérebro. Portanto, estão excluídos de opinar a respeito de sutis leis espirituais que entram em jogo nos destinos desses indivíduos. Se não nos convencem cientificamente falando, quanto mais negando as influências espirituais. De tudo isso o que mais nos importa é o respeito que devemos dedicar a esses nossos irmãos desprivilegiados e, não devemos negar a nossa mão e ajudá-los a se reerguerem dessa situação caótica. Nosso objetivo principal neste plano de evolução é o amor incondicional a todos os seres  sensientes, mas principalmente a caridade destinada a esses nossos irmãos que sofrem,  em função da ignorância espiritual que se apoderaram deles.
matéria escrita para o projeto pelo amigo...
Aloisio Santos FRC - Escritor, Jornalista e pesquisador de ocultismo.




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